diário de viagem 1
Dia 1-sábado: dia inteiro no aeroporto
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Jorge, grande amigo, nos deixou no aeroporto de madrugada. Embarcamos às 05 da manhã sem problemas, embora eu estivesse realmente preocupada com minha bagagem, dadas as inúmeras restrições para bagagem de mão, impostas pelas companhias aéreas graças a Osama Bin laden que estragou a vida do turista comum (entre várias outras coisas que ele estragou). Problema principal: cosmético não se despacha pois bagunça tudo, também não se pode levar na mão pois aparentemente eu poderia incendiar ou sequestrar o avião, já que shampoos e desodorantes podem provocar ferimentos graves. (Já tinha desistido do crochê, que faço quando viajo pra me esquecer de que não posso voar, já que não tenho asas, e que um objeto mais pesado que o ar não deveria estar acima das nuvens (agulhas de croché são armas poderosíssimas...poderia tomar um avião portanto uma). Tive então que abrir mão de vários itens indispensáveis porque, neuroticamente legalista como sou, não só sigo a risca todas as determinações,como morro de medo de ser interpelada. Encerrada então a questão das malas, enfim, embarcamos com meus shampoosinhos em vidrinhos pequenininhos...e meu óleos essenciais em suas embalagens originais,mesmo sendo vidro escuro.
No Rio, 4 horas esperando conexão. O aeroporto uma zona, em reforma...horrível. Marcilio não parava de reclamar de como é que eles iriam receber a copa, neste aeroporto esculhambado etc, etc até que, Duty free. Aí o tempo até que passou voando. Como nós dali a pouco. E no avião encontro Ana e Paulinho, primos de mamãe que não vejo há séculos e com quem convivia muito nos verões de São José onde passava todas as férias na adolescencia. Mas isso é outra estória e rende uma postagem a parte.
Em Santiago começa a aventura... e a confusão. Dois atrapalhados em Santiago, Marcílio um atrapalhado desencanado, eu uma atrapalhada estressada. Ele ri e eu arranco os cabelos ( o que já está dando problema, pois me restam muito poucos para uma menina).
Com todas as providências burocráticas tomadas antecipadamente: cartões de crédito liberados, dólares comprados, hotel previamente reservado aqui no Brasil. A única preocupação seria trocar dólares por pesos, o quen faríamos ao chegar.
Muito bem, chegamos. Marcílio perdeu a identidade.
Pode? Ainda na área de desembarque, logo apos passarmos pela imigração. Um pouco antes eu já tinha perdido a minha, mas na bagagem, sabia que ela estava lá mas não sabia onde tinha colocado ( por um momento ainda pensei que talvez tivesse perdido no avião já que a única poltrona vazia era justamente ao lado da minha, o que fez com que aquela pequena área se parecesse com a nossa sala lá de casa, havendo portanto uma possibilidade de que ela tivesse ficado por lá). Achei, passamos pela inspeção e enquanto eu passeava pelo freeshop Marcílio perdeu a dele. Perdeu mesmo, não estava em lugar nenhum. Sentamos lá e esvaziamos as bolsas procurando e nada. Com a ajuda de uma mulher na alfandega a identidade finalmente apareceu, não sem antes nos descabelarmos um pouco. Marcílio tinha deixado cair e alguem que achou entregou em um dos guichês da imigração. Pois bem, pegamos a mala e ainda um pouco agitados passamos pela vistoria e fomos apanhar uma conduçaõ. Primeiro problema. Eu queria pegar um taxi, acabamos pegando um transfer. Juro que estava escrito taxi no guichê, então não desconfiei do engano nem quando a mulher lá nos cobrou 38 dólares pra levar-nos ao hotel. Já la´fora, depois de pagar, é que vi que era uma Van. Que raiva, o guichê do taxi era ao lado do do transfer e eu nem reparei que estava comprando um. Trapalhada nm 2 e esta bem cara. No hotel, nos instalamos e saimos pra jantar. Na porta do restaurante um inshigt: " não tinhamos um tostão". Na confusão no aeroporto esquecemos de fazer o cambio. Só dólares, reais e, maravilhas da modernidade, cartões de crédito. Entramos e contamos ao garçom nosso problema. Não aceitam dólares, nem reais, mas, aceitam cartão de crédito. Hora de pagar, ainda não acostumados com as correspondências de dólares e reais para pesos, susto grande. Eu lembrava que 1000 pesos equivalem mais ou menos a 20 dólares ou 43 reais. Fizemos as contas e iriamos pagar mais de 500 reais pelo jantar. Pensei que passaríamos fome o resto da viagem, até que pensei melhor e lembrei que na verdade eram 10.000 pesos para 43 reais e não 1.000. Alívio geral, pagamos com cartão de credito e fomos dar uma volta pelos arredores. No fim, nosso jantar de aniversário de casamento acabou sendo até melhor do que imaginávamos. Tudo que deu errado foi mais divertido do que assustador. Felizes, não nos desesperamos nem mesmo com a conta do restaurante ou com nossa momentânea falta de dinheiro.
Vou parando por aqui, conto mais depois. Desculpem o texto mal arrumado mas escrevo ainda em Santiago e temos muito o que fazer. Aguardem dia 2.
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Jorge, grande amigo, nos deixou no aeroporto de madrugada. Embarcamos às 05 da manhã sem problemas, embora eu estivesse realmente preocupada com minha bagagem, dadas as inúmeras restrições para bagagem de mão, impostas pelas companhias aéreas graças a Osama Bin laden que estragou a vida do turista comum (entre várias outras coisas que ele estragou). Problema principal: cosmético não se despacha pois bagunça tudo, também não se pode levar na mão pois aparentemente eu poderia incendiar ou sequestrar o avião, já que shampoos e desodorantes podem provocar ferimentos graves. (Já tinha desistido do crochê, que faço quando viajo pra me esquecer de que não posso voar, já que não tenho asas, e que um objeto mais pesado que o ar não deveria estar acima das nuvens (agulhas de croché são armas poderosíssimas...poderia tomar um avião portanto uma). Tive então que abrir mão de vários itens indispensáveis porque, neuroticamente legalista como sou, não só sigo a risca todas as determinações,como morro de medo de ser interpelada. Encerrada então a questão das malas, enfim, embarcamos com meus shampoosinhos em vidrinhos pequenininhos...e meu óleos essenciais em suas embalagens originais,mesmo sendo vidro escuro.
No Rio, 4 horas esperando conexão. O aeroporto uma zona, em reforma...horrível. Marcilio não parava de reclamar de como é que eles iriam receber a copa, neste aeroporto esculhambado etc, etc até que, Duty free. Aí o tempo até que passou voando. Como nós dali a pouco. E no avião encontro Ana e Paulinho, primos de mamãe que não vejo há séculos e com quem convivia muito nos verões de São José onde passava todas as férias na adolescencia. Mas isso é outra estória e rende uma postagem a parte.
Em Santiago começa a aventura... e a confusão. Dois atrapalhados em Santiago, Marcílio um atrapalhado desencanado, eu uma atrapalhada estressada. Ele ri e eu arranco os cabelos ( o que já está dando problema, pois me restam muito poucos para uma menina).
Com todas as providências burocráticas tomadas antecipadamente: cartões de crédito liberados, dólares comprados, hotel previamente reservado aqui no Brasil. A única preocupação seria trocar dólares por pesos, o quen faríamos ao chegar.
Muito bem, chegamos. Marcílio perdeu a identidade.
Pode? Ainda na área de desembarque, logo apos passarmos pela imigração. Um pouco antes eu já tinha perdido a minha, mas na bagagem, sabia que ela estava lá mas não sabia onde tinha colocado ( por um momento ainda pensei que talvez tivesse perdido no avião já que a única poltrona vazia era justamente ao lado da minha, o que fez com que aquela pequena área se parecesse com a nossa sala lá de casa, havendo portanto uma possibilidade de que ela tivesse ficado por lá). Achei, passamos pela inspeção e enquanto eu passeava pelo freeshop Marcílio perdeu a dele. Perdeu mesmo, não estava em lugar nenhum. Sentamos lá e esvaziamos as bolsas procurando e nada. Com a ajuda de uma mulher na alfandega a identidade finalmente apareceu, não sem antes nos descabelarmos um pouco. Marcílio tinha deixado cair e alguem que achou entregou em um dos guichês da imigração. Pois bem, pegamos a mala e ainda um pouco agitados passamos pela vistoria e fomos apanhar uma conduçaõ. Primeiro problema. Eu queria pegar um taxi, acabamos pegando um transfer. Juro que estava escrito taxi no guichê, então não desconfiei do engano nem quando a mulher lá nos cobrou 38 dólares pra levar-nos ao hotel. Já la´fora, depois de pagar, é que vi que era uma Van. Que raiva, o guichê do taxi era ao lado do do transfer e eu nem reparei que estava comprando um. Trapalhada nm 2 e esta bem cara. No hotel, nos instalamos e saimos pra jantar. Na porta do restaurante um inshigt: " não tinhamos um tostão". Na confusão no aeroporto esquecemos de fazer o cambio. Só dólares, reais e, maravilhas da modernidade, cartões de crédito. Entramos e contamos ao garçom nosso problema. Não aceitam dólares, nem reais, mas, aceitam cartão de crédito. Hora de pagar, ainda não acostumados com as correspondências de dólares e reais para pesos, susto grande. Eu lembrava que 1000 pesos equivalem mais ou menos a 20 dólares ou 43 reais. Fizemos as contas e iriamos pagar mais de 500 reais pelo jantar. Pensei que passaríamos fome o resto da viagem, até que pensei melhor e lembrei que na verdade eram 10.000 pesos para 43 reais e não 1.000. Alívio geral, pagamos com cartão de credito e fomos dar uma volta pelos arredores. No fim, nosso jantar de aniversário de casamento acabou sendo até melhor do que imaginávamos. Tudo que deu errado foi mais divertido do que assustador. Felizes, não nos desesperamos nem mesmo com a conta do restaurante ou com nossa momentânea falta de dinheiro.
Vou parando por aqui, conto mais depois. Desculpem o texto mal arrumado mas escrevo ainda em Santiago e temos muito o que fazer. Aguardem dia 2.
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