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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Aromaterapia para o Ano Novo

Para o final do ano, vão duas dicas rapidinhas com óleos essenciais. Para alegrar as festas, use a sugestão de Gorethi Moura retirada de seu livro Caminhos da Aromaterapia:  Ylang-ylang, Tangerina e Patchouli. Em um frasco spray de 30 ml coloque álcool de cereais e adicione 2 gotas de Patchouli, 7 gotas de Ylang-ylang, e 5 gotas de Tangerina. Depois da festa, para desintoxicar,  use em um aromatizador algumas gotas de Funcho ou Junípero, junto com Limão. Se for em um difusor pode ser 7 gotas de Funcho ou Junípero e 3 Limão, se no aromatizador pessoal, 1 gota de cada. Acaba com qualquer ressaca. Beijos e Feliz Ano Novo!

Meu filho Heitor

Ontem meu filho fez 15 anos. De manhã, quando fui abraça-lo e dar os parabéns ele perguntou por que era tão importante 15 anos. Não adiantou nada dizer que era um rito de passagem e blá blá bla´...ele retrucou rápido..."se eu fosse um espartano aí sim, mataria um leão (ou um lobo, sei lá o que ele disse), e seria então considerado um homem." Meu filho Heitor. Muito difícil dizer qualquer coisa a ele. Desde que aprendeu a falar que contesta tudo, tem sempre uma resposta pronta. Minha querida amiga Moacira, uma das que adotei como mãe, chamava Heitor de profetinha desde que ele era pequenininho  Por causa destas coisas. Destas respostas prontas e afiadas.  Oh! sujeitinho antipático. Não posso falar nenhuma das besteiras que as mães gostam de falar para os filhos... Só me resta ficar feliz por ele ser o que é. Não posso nem cuidar de educa-lo. Ele já está. Formar valores? ele já os tem. Que longa vida parece ter vivido meu filho. Me ensina mais do que aprende. Quando nasceu f

Quem tem medo do fim do mundo?

Há muitos anos, um amigo da faculdade, sábio e espirituoso,  disse em meio a um dos tantos anúncios de apocalipse que se manifestam de tempos em tempos, que o ruim não era o mundo se acabar e sim morrer e perder o que ia acontecer depois. Se o mundo acaba, quem iria querer ficar vivo sozinho? Morrer só seria ruim se as coisas continuassem acontecendo sem a nossa presença. Nunca esqueci a brincadeira e ela sempre volta em minhas reflexões sobre a morte. Durante todo o ano, criou-se uma expectativa em torno do dia 21 de dezembro que rendeu até programas e séries inteiras em canais como History, Discovery e National Geographic. Grupos foram formados e soube de muitas pessoas que se mudaram para cidades que foram marcadas como lugares de poder onde a vida permaneceria. Outros criaram bunkers onde armazenaram alimentos para garantir a sobrevivência pós-apocalipse.  Profecias foram misturadas, como Nostradamus com Maias, Hopi Haris, Segredo de Fátima e até vi modernos profetas localizando na

Diário de viagem: final

Perdi a vontade de escrever o diário assim que saí de Santiago. Perdeu a graça depois que voltei pra casa mas acabei resolvendo escrever mais uma vez apenas pra não deixar em aberto, como uma estória sem final.  Naturalmente não lembro mais os detalhes, então vou só pincelar um pouco. No último dia fomos as compras de artesanato e fiz a maior festa, embora quase tudo que tinha lá, tinha também aqui na Fenearte. Conhecemos os pontos principais da cidade e visitamos a casa de Pablo Neruda. Á noite jantamos no restaurante giratório, lugar muito legal, com boa comida e a paisagem de Santiago abaixo de nós, enquanto girávamos por sobre ela. Voltamos pra casa por São Paulo, em uma conexão apertada e perdemos o voo. Dormimos por lá e embarcamos no dia seguinte  com conexão em Aracaju  pois todos os voos estavam lotados. Chegamos no final da tarde e, pra fechar nossas aventuras, ainda mais uma coisinha aconteceu. Nossa mala se perdeu. Só foi chegar 24 horas depois e confesso que fiquei tão ali

Diário de viagem 2

Acordamos bem dispostos e com nosso roteiro mais ou menos preparado. Tomamos o café da manhã e fomos a recepção do hotel falar com Telma, a simpática recepcionista, sobre onde poderíamos fazer câmbio (estamos sem pesos lembram?) e onde poderíamos pegar o metrô e mais importante, pra que lado. Como demoramos muito pra descer, descobrimos que a casa de câmbio mais próxima fecharia às 11 horas. Tínhamos uns 20 minutos. Trapalhada não sei que número, erramos o caminho e fomos parar em outro shopping onde descobrimos que a casa estava fechada, e pior, a moça que nos deu informação disse que estava fechado e que domingo todas as casas de câmbio fechavam. Pânico total, primeiro dia em Santiago completamente sem dinheiro. Pra piorar, Marcilio falou que tinha tentado sacar pesos no Santander na noite passada, enquanto eu dormia, e não conseguiu. Perguntamos a mais algumas pessoas pelas casas de câmbio, pois não queríamos acreditar naquela moça pessimista com quem falamos primeiro e mesma respos

diário de viagem 1

Dia 1-sábado: dia inteiro no aeroporto . Jorge, grande amigo, nos deixou no aeroporto de madrugada. Embarcamos às 05 da manhã sem problemas, embora eu estivesse realmente preocupada com minha bagagem, dadas as inúmeras restrições para bagagem de mão, impostas pelas companhias aéreas graças a Osama Bin laden que estragou a vida do turista comum (entre várias outras coisas que ele estragou). Problema principal: cosmético não se despacha pois bagunça tudo,  também não se pode levar na mão pois aparentemente eu poderia incendiar ou sequestrar o avião, já que shampoos e desodorantes podem provocar ferimentos graves. (Já tinha desistido do crochê, que faço quando viajo pra me esquecer de que não posso voar, já que não tenho asas, e que um objeto mais pesado que o ar não deveria estar acima das nuvens (agulhas de croché são armas poderosíssimas...poderia tomar um avião portanto uma). Tive então que abrir mão de vários itens indispensáveis porque, neuroticamente legalista como sou, não só si

À propósito de Heitor

O texto de meu filho ainda repercute. Eu ainda com o ego inflado, tomando para mim um pouco de seu brilho, como se a mim se devesse uma parte da responsabilidade por ser ele quem é, pego uma carona no sucesso dele para uma reflexão sobre nós, pais, adultos responsáveis pelo gerenciamento dessas mentes em formação.  O quanto cabe a nós decidir o rumo que nossas crianças tomarão e como influenciar ou ao menos indicar o caminho que elas seguirão. Como pais, todos nós desejamos que nossos filhos tenham bons sentimentos, tenham inteligência, tenham capacidade de administrar com sucesso suas emoções,  de atuar com firmeza de caráter no meio em que vive. Nós queremos nos orgulhar deles, queremos que brilhem. Mas o que podemos fazer de concreto para contribuir para que assim seja? E mais ainda, o quanto nosso desejo tem poder de influir, o quanto baste, na concretização de nossos sonhos. Se as coisas dão certo assumimos a culpa com orgulho, se não,  podemos até perguntar onde foi que erramo